Coração no Outono

O dia é 23 de setembro, e mesmo com um sol ao longe e um vento já temos oficialmente o outono a nos encantar. Temos então no nosso coração, o outono e suas cores.

O vento frio pode ser como uma surpresa quando estamos distraídos, ou apenas uma confirmação de que os próximos dias serão assim.

Os dias que acompanharão o vento frio da manhã, o brilho do sol ao longe e as folhas das árvores do chão, para ornar com toda essa evolução.

E, a gente evolui também, a gente muda… como tudo na terra.

Todos os dias, algumas células morrem em nosso corpo, outras andam a lutar… as vezes vencem e as vezes não.

Faz parte né? Tá tudo bem.

Os nossos pensamentos são como as folhas das árvores, eles vem e vão. Ficam na nossa mente por um tempo, por uma temporada… por uma estação. As vezes são mais intensos, as vezes são os nossos preferidos, e as vezes são os nossos detestados…

MAS, TODOS, TODOS… caem. ELES vão cair. Assim como a folha na árvore… pode ser que ela não caia ainda… pode ser que não caia amanhã, nem depois. Em algum momento, vai. CAIR. E, ao cair… vai embora.

Os pensamentos também. Vão sair, vão finalizar o seu ciclo de aprendizado.

Para outros tantos ciclos surgirem…

Como meu filho, minha filha, pode me ajudar em casa?

É muito importante motivarmos a independência, organização e que a criança perceba o quão a ajuda dela é importante e essencial no lar, assim se torna cada vez mais proativa e realizada ao participar das tarefas domésticas.

Vamos a alguns exemplos de acordo com a idade?

2 anos
Organizar os brinquedos

3 e 4 anos
Organizar a mochila da escola ou do passeio;
Levar o prato de comida até a bancada;
Organizar alguns objetos como sapatos, armários simples ou roupas.

5 a 7 anos
Aqui a criança já começa a perceber melhor as funções de responsabilidade atribuidas. Então, pode se orientar a esvaziar o lixo da casa de banho ou do quarto, por exemplo, ou recolha as roupas sujas do quarto. Pode ainda tentar arrumar a cama e dobrar algumas roupas. 
Outra tarefa interessante é cuidar de uma horta, a criança ira aos poucos perceber que é responsável pelas plantas e será um exercício para perceber ainda mais a autonomia que tem.

Acima de 8 anos
As habilidades motoras já estão mais desenvolvidas e é possível ajudar em tarefas sem cometer tantos acidentes (como derrubar e partir objetos). Pode então, ajudar a arrumar a mesa para as refeições, a carregar as compras do supermercado e a limpar o quarto. A criança também pode ajudar a cuidar de um animal de estimação!

Vale ressaltar que sempre é preciso de uma supervisão de um adulto para observar e validar o que a criança está a fazer. Mas, é para observar e ajudar se for preciso, ok? 🤣 Pode ser que demore um bocado, afinal… estão a aprender, certo? 

No fim das contas, as tarefas de casa são para ajudá-los a desenvolver capacidades e a crescer ainda mais!

Como perceber se meu filho (a), precisa de psicoterapia?

É um momento extremamente decisivo para os pais e cuidadores, e por isso perceber se a criança precisa de psicoterapia faz total diferença nesse contexto.

As dificuldades no relacionamento com as pessoas, na atenção ou aprendizado são aspectos relevantes para buscar auxílio de um psicólogo, outras queixas comuns que indicam a necessidade de acompanhamento psicológico são:

Choro excessivo
Irritabilidade
Timidez excessiva
Birras e malcriações
Isolamento
Agressividade
Medo de ficar em determinado ambiente sozinho
Ciúmes após a chegada do (a) irmão (a)
Necessidade extrema de proximidade com os pais
Enurese e encoprese
Dificuldades escolares
Recusar ir à escola de forma repentina
Demora a falar ou andar
Separação dos Pais
Perda de algum familiar
Mudanças no comportamento em geral

As pessoas que vivem diariamente com a criança consegue perceber claramente se um desses tópicos se enquadram no desenvolvimento do pequenino. Para além disso, é importante reparar a frequência e intensidade dos factos.

Como funciona a Psicoterapia Infantil?

As primeiras sessões são realizadas com os pais, ou quem exerce essa função. O psicólogo realiza entrevistas iniciais para reunir informações sobre a história da criança e para conhecer a dinâmica da família em que a criança está inserida. As sessões seguintes são realizadas apenas com a criança. Sabemos que as crianças não expressam seus sentimentos e emoções como fazem os adultos, verbalizam menos e tem outras formas de comunicações, por isso, o atendimento à ela é feito de forma lúdica.

Encontros periódicos com os pais serão importantes ao longo da psicoterapia. A participação dos pais neste processo é imprescindível para sua evolução, muitas vezes, se faz necessário solicitar aos pais informações, como também, oferecer-lhes auxílio para o desenvolvimento satisfatório do processo psicoterapêutico. A parceria com a escola também é importante, já que, é no ambiente escolar que a criança passa boa parte do tempo.

Os benefícios também são voltados aos pais, já que, também é trabalhado as necessidades de se afastarem da ideia de terem que ser perfeitos em suas funções.

Não tenham medo de buscar ajuda, quanto mais os país compreenderem o quanto a psicologia está disponível para o bem estar da dinâmica familiar, mais conquistas a família e a criança apresentará.

Texto baseado em conteúdo de: Vittude.com

Morar fora… como a psicoterapia online pode te ajudar?

Morar fora… como a psicoterapia online pode te ajudar?

Quando tomamos a decisão de morar fora, novas responsabilidades aparecerem e com elas as preocupações, ansiedades (de tirar o sono mesmo), angústias e tudo isso afeta o nosso corpo, e principalmente a nossa mente. Ficamos tomados com a avalanche de “checklist” com coisas para fazer sem parar nem um minuto. E só, quando estamos no destino final é que a ficha cai… E a ai, a nova vida começa a aparecer…

Esse texto é dedicado para quem mora no exterior e também para quem quer ir e precisa ter uma nova visão do assunto. 🙂

Desde o momento que comecei a trabalhar com esse público venho estudando e pesquisando sobre os assuntos que englobam o imigrar e suas dificuldades, medos e circunstâncias.

Solidão

Apesar de ser um lugar novo com coisas novas. Você ainda se sente incompleto, sozinho.

A solidão é um dos temas muito abordado em psicoterapia, porque é um luto no processo de desapegar-se da família, dos amigos e de tudo o que viveu. Aos poucos se sente desconectado com o que está ao seu redor, não consegue adentrar na nova cultura e se sente ainda mais frustrado se tiver que se expressar em outro idioma, pode se agravar se tiver num país muito frio e que ainda não está adaptado a baixas temperaturas… Esse processo pode abalar a autoestima, o humor e gerar pensamentos depressivos acarretando ainda mais ao isolamento e na dificuldade de se envolver com outras pessoas.

Crise existencial

Mas quem sou eu mesmo?

Uma das dificuldades dos brasileiros é manter a integridade de sua identidade. Ao morar em outros países, nos abrimos a conhecer costumes e culturas novas, e ao estar longe das nossas raízes ficamos com muitas questões: Eu estou feliz assim? Esse sou eu mesmo? É assim que gosto de me expressar?

Quando o parceiro têm que morar fora?

Muitas vezes os cônjuges recebem propostas de trabalho ou estudos em um novo país. E, então uma decisão precisa ser tomada: Vou ou Não vou? E passa-se então por um processo de aceitação, de desapego a muitas coisas de casa, a mudança de trabalho ou até mesmo, abre mão de trabalhar, estudar e de estar perto da família. Para então, acompanhar o cônjuge fora do país.

Essas mudanças podem deixar o (a) parceiro (a), desconectada com o novo ambiente, e terá um pouco mais de dificuldades em  adentrar na nova cultura, e em se adaptar às novas circunstancias. Principalmente, se não souber falar a nova língua para conseguir se expressar e criar autonomia. Poderá se sentir isolada, triste e sem forças, então a ansiedade, o pânico e a depressão podem se tornar peças desse momento.

Questões mal resolvidas

Regularmente, alguns brasileiros que já tinham antes de se mudarem questões a serem resolvidas no âmbito da depressão, ansiedade ou outros assuntos relacionados a saúde mental ou emocional, acreditam que ao imigrarem os “problemas serão resolvidos”.

Essa é uma questão muito importante, pois as questões turbulentas continuaram a persistir mesmo que você viaje, mude várias vezes e “tente fugir”, mas só serão resolvidas de fato na hora que você se importar mesmo com essa situação.

Acompanhamento Online

Se tiver dúvidas e quiser conversar mais sobre o assunto com uma psicóloga, estou disponível através de atendimentos online em horários flexíveis de acordo com o fuso horário necessário. Clique aqui para entrar em contato comigo.

Espero ter te ajudo e contribuído de alguma forma!

Obrigada, beijinhos 🙂