Depressão Morando No Exterior

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Depressão morando no exterior

O clima diferente, a cidade nova, a falta de habilidade ao novo idioma, a falta de amigos próximos, o processo de adaptação conturbado e tantos outros fatos podem nos adoecer, nos entristecer.

Mas, o que é a depressão?

A depressão é um estado emocional grave, que perdura por vários anos se não for tratado.

Trata-se de uma perturbação na qual são experienciadas emoções de Angústia, Tristeza, Frustração, resultantes de experiências  vividas. Por vezes, essas experiências colidem com os valores e crenças de cada um, criando conflitos emocionais.

Estas emoções deprimem se a pessoa não fizer uma gestão emocional apropriada. Estas emoções podem ser tão fortes que podem levar a pessoa a uma depressão profunda ao acumular estas sensações e sentimentos negativos.

A Depressão e a Ansiedade são, estados perturbadores e não desequilíbrios químicos.

Sintomas da Depressão

Os principais sintomas dos estados depressivos são:

  • Angústia e Tristeza
  • Fadiga, Cansaço e Perda de Energia
  • Sentimentos de Inutilidade, de Falta de Confiança e de Autoestima
  • Sentimentos de Culpa e Sentimento de Incapacidade
  • Falta ou Excesso de Apetite
  • Perturbação do Sono
  • Falta ou Alterações na Concentração
  • Preocupações Recorrentes
  • Desinteresse, Apatia e Tristeza
  • Diminuição do Desejo Sexual
  • Irritabilidade
  • Manifestação de Sintomas Físicos, como Dores Musculares, Dores Abdominais, entre outros.

E o que causa depressão?

Sentimentos e estados emocionais fortes dos quais não se conseguem dissociar facilmente. A causa desta condição é aforça emocional das experiências que já viveram.

Ao morar fora do nosso país ficamos com muita saudade da nossa família, amigos e além disso tantas outras experiências que vivemos podem nos angustiar e termos todos os sentimentos a flor da pele.

Como é o tratamento da depressão?

O tratamento mais usado é ainda o farmacológico, com recurso a medicamentos que atuam nos sintomas da depressão, dependendo do nível depressivo. Junto, com o acompanhamento de um psicólogo no processo psicoterapêutico.

Como a Psicoterapia pode ajudar na Depressão?

Através de um processo de tratamento cuidadosamente estruturado, a pessoa consegue entender as suas emoções e pensamentos que a tornam deprimida e triste.

O grande objetivo da psicoterapia é reencontrar o equilíbrio emocional, e:

Compreender os comportamentos, emoções e ideias que contribuem para o seu estado depressivo e conseguir fazer a gestão emocional, além de entender a sua dinâmica como um ser ao encontrar mecanismos para a ajudar-se a novos desafios e assim, melhorar as capacidades de comunicação e a qualidade das suas relações interpessoais sentindo-se mais assertivo e empático. O que ajudará a retomar o controle da sua paz interior.

Quer falar sobre isso? Clique aqui e marcamos um horário pra conversarmos sobre isso 🙂

Espero ter te ajudado! Beijinhos

Dicas para ter uma boa adaptação à um novo país

Dicas para ter uma boa adaptação à um novo país

Uma boa adaptação à um novo país e a um novo caminhar e é preciso criar estratégias para se instalar de corpo e alma nessa aventura. Eu mesma estive nesta situação, e me descobri de várias maneiras diferentes. Percebi algumas questões internas nesse novo viver e aos poucos fui me encaixando e fluindo mais nas situações usuais. Claro que, todos os dias são diferentes e temos que nos readaptar a novas possibilidades que nos acontecem.

No entanto, ao cairmos de paraquedas em um novo país, caímos também numa avalanche de novidades sejam elas: idiomas, pessoas, cultura, estilo de vida, hábitos… enfim… cada lugar tem seu jeitinho peculiar, seu modo de ver o mundo.

Viva o Agora

Apesar de ficarmos “perdidos” em tanta novidade, abra os olhos pro presente e se abra pra essa possibilidade de sentir o que está acontecendo no ao vivo e a cor. Sempre há algo bom pra se ver, algo novo pra observar… um pássaro pra ouvir, uma paisagem pra ver… Dessa maneira, tua ansiedade tenderá a se controlar e então, naturalmente será possível abrir-se aos poucos…

Desapegue

Não vai dar pra levar a sua casa inteira na mala… Todas as suas roupas, seus sapatos, as coisinhas da sua casa… Nem sempre dá pra levar tudo, logo, desapegar do que não é essencial pode facilitar bastante na sua nova jornada ao imaginar que está indo pra uma nova casa onde você aos poucos se reorganizará.

Previne-se

Pesquise bastante, pergunte, olhe nos sites dos consulados, embaixadas… e outras instituições necessárias… E veja, tin-tin por tin-tin o que é necessário, quais são os documentos primordiais e se organize para tê-los em mãos ou que fique de fácil acesso quando você precisar. Por exemplo, pensando em tudo o que é preciso, deixei uma procuração de inteiro-teor com a minha família para que eles resolvam tudo o que for necessário pra mim no Brasil, já que moro em Portugal.

Seja flexível

Será um grande momento pra praticar a resiliência e ser flexível as situações que você viverá. Nem sempre, dá para se fazer exatamente o que queremos… Então será preciso o mantra do respira 1,2,3 e ir pra cima!

Conecte com a sua origem, e aceita a nova sem  julgar ou comparar

Não deixe de ser você, e fazer o que gosta. Se gosta de comer cuscuz, coma. Tapioca? Coma… Cultivar plantas? Tudo bem! Não deixe as suas origens e seu eu sumirem de ti. E, aos poucos acontecerá com fluidez… Onde, o novo naturalmente entrará na sua vida, através de uma amizade, de uma oportunidade que surgirá. Caberá você aceitar (o que lhe convêm), e abrir-se a novas ideias e um jeito diferente de viver.

Mesmo que aconteça, evite comparar o novo com o que você tinha antes, é difícil… eu sei. Mas, é importante conhecer o novo sem julgar ou comparar com o que você já sabe! O novo tem sua graça, né?

Vergonha, pra quê?

Conhece a René Brown? o trabalho dela é incrível. Ela fala exatamente sobre medo e vergonha e, como esses danados influenciam diretamente as nossas ações e nos bloqueiam. No e-book eu falo sobre isso, se quiser baixar é só clicar aqui. A vergonha nos impede de expressar aquilo que realmente queremos dizer e cria uma grande barreira na nossa comunicação, e com ela vêm o medo de errar… medo de errar ao falar ou medo de errar numa ação.

Esses “vilões” sempre existiram,  cabe a nos aprendermos a lutar contra eles!

Já leu o texto sobre  Como se adaptar a um novo idioma?

Caminhos não planejados

Muitas vezes, podemos dar de cara com alguma situação não programada. Que nos deixa muito triste, chateados, depressivos e com vontade de desistir de tudo.

Quando mudamos de país, é importante aceitarmos a beleza da mudança e que nem sempre nossos planos acontecerão com perfeição, e então temos que ter força e foco para sermos positivos e ter conosco a determinação de abrir-se ao novo sempre.

Não se compare aos outros, você tem o seu tempo

Cada um de nós somos uma essência, e partilhamos de experiências de vida diferentes. Então, não faz sentido se comparar a um colega ou a alguém que também está se desenvolvendo num outro país.

A expectativa e a ansiedade é enorme, por isso, saiba que elas podem ser outros vilões que podem atrapalhar o seu caminhar…

As mudanças nos fazem desenvolver habilidades e descobrir possibilidades que ainda nem sabíamos que existiam. E, com elas as vivências que trazem suas peculiaridades deliciosas. Esteja aberto ao viver e flua dentro dessas tantas experiências que há.

E-book – O que te move?

 

Amizades morando fora

As vezes sentimos que caímos de paraquedas num lugar, não é mesmo? As amizades quando moramos fora podem ser um ponto forte nesse processo num país com cultura diferente, idioma diferente, pessoas diferentes, gostos diferentes.

Ao nos vermos nessa situação ficamos com a sensação de “ilha”, isolado, sem ninguém por perto. É um tendência que pode existir e que pode ser perigosa para nossa saúde mental.

Aquela sensação de não nos esquadrar naquele “grupinho” ou de sermos a zebra colorida. Por diversos motivos como o idioma que não fala tão bem e ainda têm dificuldade, sotaque diferente que te bloqueia ao tentar se comunicar, e até mesmo a timidez.

E, por esses motivos e outros vêm a dificuldade em ter amizades e conhecer pessoas novas.

Ficamos com o pé atrás em abrir e boca e dizer um simples OI.

Mas, vêm aquela história do: preciso me comunicar. Nasce então, a necessidade de falar, principalmente num país novo onde muitas vezes é preciso de informações novas, que você desconhece, de ajuda.

ABRA SE PARA NOVAS AMIZADES

Hoje, num mundo de redes sociais acredito que fique mais “fácil” encontrar pessoas que morem na mesma cidade. Ou na escola, na faculdade ou no trabalho e que também estejam no mesmo “barco” que você. Pessoas que também estejam imigrando, trabalhando ou estudando no exterior, etc. E, que podem te ajudar de alguma forma.

Ajudar com uma simples conversa no café, conversar sobre o clima e a comida local.

AJUDA COM ADAPTAÇÃO

Estar com pessoas e se abrir a amizades ajudam ao processo de adaptação e fazem esse período ser menos dolorido e mais fácil de viver.

NO SEU TEMPO

Cada pessoa tem um tempo, e você deve caminhar no seu tempo pra começar a se envolver com outras pessoas e desenvolver um circulo de amigos.

E OS AMIGOS ANTIGOS?

Deixamos um circulo de anos e anos na nossa terra natal, com pessoas que nos conhecem desde que aprendemos a ler e a escrever. Ou, antes disso! Pessoas que nos conhecem há muito tempo. E, não serão substituídas. Terão o seu lugar. A internet pode nos favorecer, onde é possível enviar mensagens, fotos e falar por videochamada.

Mesmo longe, com tanta diferença é possível manter o afeto e o cuidado presente.

VAI LÁ FALAR…

Sei que começar um circulo de amizades novo pode parecer cansativo muitas vezes, porque já estávamos habituados ou acomodados com o que tínhamos antes.

Mas, agora num lar novo, num país novo, novos relacionamentos surgirão, bem como as risadas e aprendizados que terão juntos.

Com calma, respeitando as diferenças e as culturas que existem bons fluidos virão.

Amizades-morando-fora Amizades-morando-fora

Nas fotos são amigas que cultivei no intercâmbio e que desde então mantenho!!

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