morar no exterior

Morar fora… como a psicoterapia online pode te ajudar?

Publicado em por tamyrisalmeida

Morar fora… como a psicoterapia online pode te ajudar?

Quando tomamos a decisão de morar fora, novas responsabilidades aparecerem e com elas as preocupações, ansiedades (de tirar o sono mesmo), angústias e tudo isso afeta o nosso corpo, e principalmente a nossa mente. Ficamos tomados com a avalanche de “checklist” com coisas para fazer sem parar nem um minuto. E só, quando estamos no destino final é que a ficha cai… E a ai, a nova vida começa a aparecer…

Esse texto é dedicado para quem mora no exterior e também para quem quer ir e precisa ter uma nova visão do assunto. 🙂

Desde o momento que comecei a trabalhar com esse público venho estudando e pesquisando sobre os assuntos que englobam o imigrar e suas dificuldades, medos e circunstâncias.

Solidão

Apesar de ser um lugar novo com coisas novas. Você ainda se sente incompleto, sozinho.

A solidão é um dos temas muito abordado em psicoterapia, porque é um luto no processo de desapegar-se da família, dos amigos e de tudo o que viveu. Aos poucos se sente desconectado com o que está ao seu redor, não consegue adentrar na nova cultura e se sente ainda mais frustrado se tiver que se expressar em outro idioma, pode se agravar se tiver num país muito frio e que ainda não está adaptado a baixas temperaturas… Esse processo pode abalar a autoestima, o humor e gerar pensamentos depressivos acarretando ainda mais ao isolamento e na dificuldade de se envolver com outras pessoas.

Crise existencial

Mas quem sou eu mesmo?

Uma das dificuldades dos brasileiros é manter a integridade de sua identidade. Ao morar em outros países, nos abrimos a conhecer costumes e culturas novas, e ao estar longe das nossas raízes ficamos com muitas questões: Eu estou feliz assim? Esse sou eu mesmo? É assim que gosto de me expressar?

Quando o parceiro têm que morar fora?

Muitas vezes os cônjuges recebem propostas de trabalho ou estudos em um novo país. E, então uma decisão precisa ser tomada: Vou ou Não vou? E passa-se então por um processo de aceitação, de desapego a muitas coisas de casa, a mudança de trabalho ou até mesmo, abre mão de trabalhar, estudar e de estar perto da família. Para então, acompanhar o cônjuge fora do país.

Essas mudanças podem deixar o (a) parceiro (a), desconectada com o novo ambiente, e terá um pouco mais de dificuldades em  adentrar na nova cultura, e em se adaptar às novas circunstancias. Principalmente, se não souber falar a nova língua para conseguir se expressar e criar autonomia. Poderá se sentir isolada, triste e sem forças, então a ansiedade, o pânico e a depressão podem se tornar peças desse momento.

Questões mal resolvidas

Regularmente, alguns brasileiros que já tinham antes de se mudarem questões a serem resolvidas no âmbito da depressão, ansiedade ou outros assuntos relacionados a saúde mental ou emocional, acreditam que ao imigrarem os “problemas serão resolvidos”.

Essa é uma questão muito importante, pois as questões turbulentas continuaram a persistir mesmo que você viaje, mude várias vezes e “tente fugir”, mas só serão resolvidas de fato na hora que você se importar mesmo com essa situação.

Acompanhamento Online

Se tiver dúvidas e quiser conversar mais sobre o assunto com uma psicóloga, estou disponível através de atendimentos online em horários flexíveis de acordo com o fuso horário necessário. Clique aqui para entrar em contato comigo.

Espero ter te ajudo e contribuído de alguma forma!

Obrigada, beijinhos 🙂

 

Dicas para ter uma boa adaptação à um novo país

Publicado em por tamyrisalmeida

Dicas para ter uma boa adaptação à um novo país

Uma boa adaptação à um novo país e a um novo caminhar e é preciso criar estratégias para se instalar de corpo e alma nessa aventura. Eu mesma estive nesta situação, e me descobri de várias maneiras diferentes. Percebi algumas questões internas nesse novo viver e aos poucos fui me encaixando e fluindo mais nas situações usuais. Claro que, todos os dias são diferentes e temos que nos readaptar a novas possibilidades que nos acontecem.

No entanto, ao cairmos de paraquedas em um novo país, caímos também numa avalanche de novidades sejam elas: idiomas, pessoas, cultura, estilo de vida, hábitos… enfim… cada lugar tem seu jeitinho peculiar, seu modo de ver o mundo.

Viva o Agora

Apesar de ficarmos “perdidos” em tanta novidade, abra os olhos pro presente e se abra pra essa possibilidade de sentir o que está acontecendo no ao vivo e a cor. Sempre há algo bom pra se ver, algo novo pra observar… um pássaro pra ouvir, uma paisagem pra ver… Dessa maneira, tua ansiedade tenderá a se controlar e então, naturalmente será possível abrir-se aos poucos…

Desapegue

Não vai dar pra levar a sua casa inteira na mala… Todas as suas roupas, seus sapatos, as coisinhas da sua casa… Nem sempre dá pra levar tudo, logo, desapegar do que não é essencial pode facilitar bastante na sua nova jornada ao imaginar que está indo pra uma nova casa onde você aos poucos se reorganizará.

Previne-se

Pesquise bastante, pergunte, olhe nos sites dos consulados, embaixadas… e outras instituições necessárias… E veja, tin-tin por tin-tin o que é necessário, quais são os documentos primordiais e se organize para tê-los em mãos ou que fique de fácil acesso quando você precisar. Por exemplo, pensando em tudo o que é preciso, deixei uma procuração de inteiro-teor com a minha família para que eles resolvam tudo o que for necessário pra mim no Brasil, já que moro em Portugal.

Seja flexível

Será um grande momento pra praticar a resiliência e ser flexível as situações que você viverá. Nem sempre, dá para se fazer exatamente o que queremos… Então será preciso o mantra do respira 1,2,3 e ir pra cima!

Conecte com a sua origem, e aceita a nova sem  julgar ou comparar

Não deixe de ser você, e fazer o que gosta. Se gosta de comer cuscuz, coma. Tapioca? Coma… Cultivar plantas? Tudo bem! Não deixe as suas origens e seu eu sumirem de ti. E, aos poucos acontecerá com fluidez… Onde, o novo naturalmente entrará na sua vida, através de uma amizade, de uma oportunidade que surgirá. Caberá você aceitar (o que lhe convêm), e abrir-se a novas ideias e um jeito diferente de viver.

Mesmo que aconteça, evite comparar o novo com o que você tinha antes, é difícil… eu sei. Mas, é importante conhecer o novo sem julgar ou comparar com o que você já sabe! O novo tem sua graça, né?

Vergonha, pra quê?

Conhece a René Brown? o trabalho dela é incrível. Ela fala exatamente sobre medo e vergonha e, como esses danados influenciam diretamente as nossas ações e nos bloqueiam. No e-book eu falo sobre isso, se quiser baixar é só clicar aqui. A vergonha nos impede de expressar aquilo que realmente queremos dizer e cria uma grande barreira na nossa comunicação, e com ela vêm o medo de errar… medo de errar ao falar ou medo de errar numa ação.

Esses “vilões” sempre existiram,  cabe a nos aprendermos a lutar contra eles!

Já leu o texto sobre  Como se adaptar a um novo idioma?

Caminhos não planejados

Muitas vezes, podemos dar de cara com alguma situação não programada. Que nos deixa muito triste, chateados, depressivos e com vontade de desistir de tudo.

Quando mudamos de país, é importante aceitarmos a beleza da mudança e que nem sempre nossos planos acontecerão com perfeição, e então temos que ter força e foco para sermos positivos e ter conosco a determinação de abrir-se ao novo sempre.

Não se compare aos outros, você tem o seu tempo

Cada um de nós somos uma essência, e partilhamos de experiências de vida diferentes. Então, não faz sentido se comparar a um colega ou a alguém que também está se desenvolvendo num outro país.

A expectativa e a ansiedade é enorme, por isso, saiba que elas podem ser outros vilões que podem atrapalhar o seu caminhar…

As mudanças nos fazem desenvolver habilidades e descobrir possibilidades que ainda nem sabíamos que existiam. E, com elas as vivências que trazem suas peculiaridades deliciosas. Esteja aberto ao viver e flua dentro dessas tantas experiências que há.

E-book – O que te move?

 

Como se adaptar a um Novo Idioma

Publicado em por tamyrisalmeida
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Como se adaptar a um novo idioma

Cair de paraquedas num país que fala um idioma que não é o nossa, dá um frio na barriga! Como se adaptar a um novo idioma pode parecer complicado e difícil diante das situações que vivenciamos.

Como se adaptar a um novo idioma

Começar do zero!

Começar do zero num novo idioma não é fácil, ter o Beabá completo de cara… começar do básico do básico do “nice to meet you”, requer disponibilidade e é preciso estar motivado e dedicado. Uma nova língua requer atenção pra entender as palavras e os contextos que elas se encaixam, e ter olhos bem abertos como se fossem antenas pra captar tudo!

Dá um medo tão graaaande de errar. Um medo de passar vergonha e querer sair correndo… Aquele “engasgo” repentino com a boca amargurada e as “palavras” na ponta da língua querendo ser ditas. Falta coragem e ficamos travados, com receio e medo de fazer qualquer tipo de pergunta. E, com uma mimica ali e acolá começa a sair…

Destrava

Permita-se errar se for preciso, mas fale! Comunique-se de alguma forma, mesmo que seja com seu dicionário em mãos. É preciso falar, perguntar, comunicar-se de algum jeito. Mesmo que com um sotaque assim, assado, de um jeito ou de outro… o mundo precisa te ouvir e entender o que você quer dizer.

Aprender

Você já sabe qual é a a sua forma de aprender?

Você é mais visual? Sua memória fotográfica é o seu forte? Se for, slides, imagens, ilustrações podem te ajudar!

Auditivo? Opa! Podcasts podem ser o seu forte, vídeos no idioma que você está aprendendo podem influenciar o seu processo de aprendizagem onde você guardará na memória o áudio que ouviu.

Cinestésico: Mãos na massa!! Se você crer que só fazendo é que se aprende mesmo. É o teu caso, só colocando na prática é que você entende que de fato está aprendendo.

Por que é importante descobrir isso? Assim, você achará com mais facilidade a melhor forma de se integrar no novo idioma.

Comemore cada pontinho!

Você está avançando todos os dias através dos seus esforços! Se aos poucos consegue se comunicar melhor e interagir no novo idioma é importante reconhecer que está caminhando muito bem!

Comemore cada etapa nova nessa trajetória de aprender a cada dia e se permita dizer que é CAPAZ! Que é Incrível!

Keep Doing

Continue se esforçando e correndo atrás do seu sonho em ser bom no inglês, francês, alemão, japonês…enfim. Não desista dessa etapa, não desista de você, do seu desejo em expressar da maneira que achar melhor tudo aquilo que tem vontade e QUER falar pro mundo!

Lembre-se ele quer SIM, te ouvir!

Imagem de Arquivo Pessoal: Minhas anotações do curso de inglês no Canadá 🙂

 

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Procurar trabalho no exterior

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Procurar trabalho no exterior parece uma missão impossível, não é verdade? Quando mudamos pra um novo país queremos procurar estabilidade de alguma forma, e o trabalho é um passo extremamente importante nesse momento.

Ter um dinheirinho todos os meses, pra pagar o que é necessário e importante em que é possível viver bem em um novo país é base.

No início é bem complicado, pois nem sempre dominamos a língua local, o que dificulta a comunicação até mesmo pra entregar um currículo num restaurante. Além disso, muitas vezes é preciso trabalhar em funções que nunca passaram na cabeça e que são dignas de fornecer o dinheiro que se precisa.

COMEÇAR DO ZERO

Imagem de: Pixabay.com

Algumas pessoas já saem do Brasil com um trabalho ok, com contrato de trabalho em mãos… o que facilita o processo 🙂

Mas, muita gente começa a procurar depois que chegou no novo país e quer redescobrir suas habilidades e talentos profissionais. E, pra recomeçar se aventura em diversas experiências de trabalho.

Daí a humildade bate na porta com muita frequência… porque trabalhar em algo que nunca trabalhou antes como em restaurantes, bares, lanchonetes, requer muita resiliência de quem trabalhou a vida toda num ambiente de escritório, por exemplo.

Então, muitas coisas podem passar em mente, até encontrar um trabalho que esteja dentro dos seus parâmetros, pode ter desanimo, cansaço em excesso, até mesmo fadiga porque muitas vezes trabalhasse muito e recebe pouco.

RESILIÊNCIA

A procura por trabalho cansa. Cansa muito. E pode te fazer esquecer dos seus valores e missão de vida. Pode te fazer esquecer do seu propósito.  Pode te deixar desanimado, sem saber o que fazer.

Não deixa a peteca cair, não desista do que você quer, não desista do que tanto sonha.

Ter resiliência e aprender um dia após o outro com as experiências, vivências te faz mais forte.

PEÇA AJUDA

Já contatou alguém? Fale com as pessoas… Se não tiver amigos no novo lugar, busque nas redes sociais em grupos do Facebook, por exemplo.

Ou em sites que te ajudarão a fazer busca de empregos no país que quer morar. Sites de emprego com certeza te ajudaram a entender mais sobre as vagas de trabalho na região.

Dá uma olhada nos posts do blog Brasileiras pelo mundo, pode ser que tenha alguém no país que você tem interesse em imigrar, estudar, trabalhar, que escreveu algo que te ajudará.

NÃO DESISTA

Não perca as esperanças, não deixe o medo ou a insegurança vencer.

Persista, Resista e Não desista!

Eu torço muito por você 🙂

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Amizades morando fora

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As vezes sentimos que caímos de paraquedas num lugar, não é mesmo? As amizades quando moramos fora podem ser um ponto forte nesse processo num país com cultura diferente, idioma diferente, pessoas diferentes, gostos diferentes.

Ao nos vermos nessa situação ficamos com a sensação de “ilha”, isolado, sem ninguém por perto. É um tendência que pode existir e que pode ser perigosa para nossa saúde mental.

Aquela sensação de não nos esquadrar naquele “grupinho” ou de sermos a zebra colorida. Por diversos motivos como o idioma que não fala tão bem e ainda têm dificuldade, sotaque diferente que te bloqueia ao tentar se comunicar, e até mesmo a timidez.

E, por esses motivos e outros vêm a dificuldade em ter amizades e conhecer pessoas novas.

Ficamos com o pé atrás em abrir e boca e dizer um simples OI.

Mas, vêm aquela história do: preciso me comunicar. Nasce então, a necessidade de falar, principalmente num país novo onde muitas vezes é preciso de informações novas, que você desconhece, de ajuda.

ABRA SE PARA NOVAS AMIZADES

Hoje, num mundo de redes sociais acredito que fique mais “fácil” encontrar pessoas que morem na mesma cidade. Ou na escola, na faculdade ou no trabalho e que também estejam no mesmo “barco” que você. Pessoas que também estejam imigrando, trabalhando ou estudando no exterior, etc. E, que podem te ajudar de alguma forma.

Ajudar com uma simples conversa no café, conversar sobre o clima e a comida local.

AJUDA COM ADAPTAÇÃO

Estar com pessoas e se abrir a amizades ajudam ao processo de adaptação e fazem esse período ser menos dolorido e mais fácil de viver.

NO SEU TEMPO

Cada pessoa tem um tempo, e você deve caminhar no seu tempo pra começar a se envolver com outras pessoas e desenvolver um circulo de amigos.

E OS AMIGOS ANTIGOS?

Deixamos um circulo de anos e anos na nossa terra natal, com pessoas que nos conhecem desde que aprendemos a ler e a escrever. Ou, antes disso! Pessoas que nos conhecem há muito tempo. E, não serão substituídas. Terão o seu lugar. A internet pode nos favorecer, onde é possível enviar mensagens, fotos e falar por videochamada.

Mesmo longe, com tanta diferença é possível manter o afeto e o cuidado presente.

VAI LÁ FALAR…

Sei que começar um circulo de amizades novo pode parecer cansativo muitas vezes, porque já estávamos habituados ou acomodados com o que tínhamos antes.

Mas, agora num lar novo, num país novo, novos relacionamentos surgirão, bem como as risadas e aprendizados que terão juntos.

Com calma, respeitando as diferenças e as culturas que existem bons fluidos virão.

Amizades-morando-fora Amizades-morando-fora

Nas fotos são amigas que cultivei no intercâmbio e que desde então mantenho!!

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Quando bate a saudade de casa…

Publicado em por tamyrisalmeida

Quando decidimos mudar de país, abrimos mão de muitas coisas e saudade de casa é grande.

Abrimos mão de vivermos aquela rotina normal no bairro que moramos há um tempo, da vizinhança que conhecemos desde a infância, abrimos mão de estarmos com nossos amigos no fim de semana, abrimos mão daquelas risadas gostosas colados com quem gostamos, abrimos mão dos aniversários infantis com coxinhas e brigadeiros, abrimos mão de não estarmos com os pets que tanto gostamos, abrimos mão de estarmos com a nossa família, na nossa casa.

E, essa muitas vezes é a parte que mais dói. Dói estar longe de quem amamos. Dói não sentir aquele calor de perto. Dói não sentir aquele cheiro de quem amamos.

Estar do outro lado do mundo, realizando um sonho é algo gratificante. Vemos o quão esse mundão é incrível e enorme com tantas possibilidades a nos dar.

Quando bate a saudade de casa… Imagem Biblioteca Pessoal

 

No entanto, vira e mexe vêm aquele vazio. Aquela saudade. Aquela melancolia. Aquela dor. As vezes aparece em datas específicas como: dia das mães, dos pais, dos avós, aniversários, aquele domingo de páscoa sem o peixinho predileto ou no natal sem aquela mesa suculenta… Aquela saudade de falar o que quiser com seus amigos e rir desesperadamente das besteiras que aparecem na roda de conversa.

Ela vai sempre existir, e não descansará nunca. Por que a saudade vive dentro de nós e se nutre do que temos em nossos corações, criando raízes fortes que crescem em nossos sentimentos.

Mesmo no planeta de skype, videochamadas, correio, os cientistas ainda não encontraram um meio de matar a saudade de casa à distância.

Deixo aqui uma sugestão de música sobre este tema: Outroeu – Coisa de Casa

Heeeeey, Escuta o meu podcast sobre esse assunto é só clicar pra ouvir:

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Ansiedade quando moramos fora

Publicado em por tamyrisalmeida

Muitos dizem que a ansiedade é o mal do século, e eu de fato concordo. Todos somos influenciados pela ansiedade de alguma maneira.

Quando moramos no exterior ou estamos nos programando pra essa mudança, ela está sempre presente. Na espera da resposta do visto, espera da host family, espera da proposta de trabalho tão sonhada. Ou até mesmo, aquela prova na faculdade ou curso que você ainda não sabe como é a dinâmica. E, testes e apresentações em outros idiomas… São momentos de muito delicados que requerem atenção e concentração.

Tudo isso e outras situações envolvidas nesse processo gera MUITA ANSIEDADE. E ai, o sono não é mais o mesmo, a respiração muda, o corpo muda, nosso corpo recebe esse impacto.

Estar num ambiente novo nos deixa com muita insegurança e medo. Medo do que vai ser, do que nos espera nas próximas etapas.

Ansiedade quando moramos fora
Imagem de Arquivo Pessoal

Não se esqueça de uma coisa: RESPIRA. Respira fundo e tenha consciência que as transformações são necessárias pra que os nossos sonhos se concretizem. E, lembre-se do hoje e do que está acontecendo em sua volta. Vivemos as mudanças tão cegamente que mal nos damos conta sobre o que está acontecendo hoje. E agora, concentre-se no quem de ser feito hoje.

Saiba que não podemos ter controle sobre o que acontece todos os dias em nossas vidas. Livre-se desse desejo de ter tudo muito controlado, e tenha consciência que há situações que não está no nosso alcance e que temos que desenvolver a resiliência pra passar por essa etapa.

E, em casos de provas, entrevistas ou apresentações em grupo num outro idioma, a melhor maneira de diminuir a ansiedade e ganhar confiança é TREINAR. Peça a ajuda de algum colega e treine o conteúdo da melhor maneira possível até se sentir confiante.

As pessoas lidam de maneiras diferentes com a ansiedade e ela tem impactos diferentes em cada um. Mas, se ela atrapalha nas tarefas e no desempenho de processos importantes, convém uma ajuda profissional para auxiliar na diminuição da angústia e promover a melhor maneira de lidar com as manifestações de ansiedade.

Fiz um vídeo sobre este tema, dá uma conferida 🙂

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“Quero morar no exterior, mas ainda preciso de um time.”

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Quero morar no exterior, mas ainda preciso de um time, como assim?

Morar fora do Brasil é um sonho de muitas pessoas, não é mesmo?

Admito que sonhava desde criança, e por isso fiz questão de aprender outros idiomas já na adolescência pra me preparar pra esse GRANDE DIA.

Mas, sair do nosso país que tanto nos adaptamos não é tão simples assim. Alguns medos, ansiedades e receios nos acompanham antes, durante e depois desse processo.

MEDO

O medo está sempre ali, mesmo que pequenininho. O medo de tomar a decisão, medo do que vai vir, medo de como vai ser… Isso tudo existe, e é real. Ele nos tira o sono e nos deixa: Ansiosos.

ANSIEDADE

Oh danada! Ansiedade que nos atinge 24 horas. E, ficamos pensando sobre o que vai ser, como vai ser, de que jeito… e ai vai. Essa sensação que nos incomoda tanto e nos faz pensar sem parar.

Há muitas questões que passam pela nossa cabeça nesses momentos tão decisivos. É, fato que estamos preocupados em como será esse passo tão importante em nossas vidas. Se devemos mesmo nos jogar nessa aventura.

Aventuras que não se baseiam somente em fotos em lugares incríveis. Mas, aventuras de vidas que pisarão em um novo território cheio de sonhos e desejos, além da grande vontade de trilhar um novo momento incrível.

ACREDITE

Acreditar e confiar que seu planejamento é possível é o primeiro passo! E, então se precisar de alguns ajustes ali e outro lá, faça. Ajuste-se as possibilidades e essa mudança tão importante. “Take your time”.  Tenha o seu tempo pro que achar necessário e o que for relevante pra essa jornada e VÁ!

"Quero morar no exterior, mas ainda preciso de um time."
Imagem do Arquivo Pessoal, Palácio de Buckingham

VÁ com os brilhos nos olhos, boca seca e coração acelerado pra ver as tantas possibilidades que a vida lhe dará.

 

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