Quando decidimos mudar de país, abrimos mão de muitas coisas e saudade de casa é grande.

Abrimos mão de vivermos aquela rotina normal no bairro que moramos há um tempo, da vizinhança que conhecemos desde a infância, abrimos mão de estarmos com nossos amigos no fim de semana, abrimos mão daquelas risadas gostosas colados com quem gostamos, abrimos mão dos aniversários infantis com coxinhas e brigadeiros, abrimos mão de não estarmos com os pets que tanto gostamos, abrimos mão de estarmos com a nossa família, na nossa casa.

E, essa muitas vezes é a parte que mais dói. Dói estar longe de quem amamos. Dói não sentir aquele calor de perto. Dói não sentir aquele cheiro de quem amamos.

Estar do outro lado do mundo, realizando um sonho é algo gratificante. Vemos o quão esse mundão é incrível e enorme com tantas possibilidades a nos dar.

No entanto, vira e mexe vêm aquele vazio. Aquela saudade. Aquela melancolia. Aquela dor. As vezes aparece em datas específicas como: dia das mães, dos pais, dos avós, aniversários, aquele domingo de páscoa sem o peixinho predileto ou no natal sem aquela mesa suculenta… Aquela saudade de falar o que quiser com seus amigos e rir desesperadamente das besteiras que aparecem na roda de conversa.

Ela vai sempre existir, e não descansará nunca. Por que a saudade vive dentro de nós e se nutre do que temos em nossos corações, criando raízes fortes que crescem em nossos sentimentos.

Mesmo no planeta de skype, videochamadas, correio, os cientistas ainda não encontraram um meio de matar a saudade de casa à distância.

Deixo aqui uma sugestão de música sobre este tema: Outroeu – Coisa de Casa

Heeeeey, Escuta o meu podcast sobre esse assunto é só clicar pra ouvir: